sexta-feira, setembro 01, 2006

O jornal - O Independente





Assumo. Marcou-me. Juntamente com a The Face, que também já morreu, o Independente, em finais dos 80 e início dos 90, influenciou-me e influenciou a forma como resolvi ver o mundo, mais pelo Miguel Esteves Cardoso, com o seu sarcasmo elegante e com o seu profundo conhecimento da cultura pop, do que pelo resto, que não me atraia tanto.

Desde a publicidade, irreverente, passando pelos suplementos, indy, e terminado nos colunistas, independentes.
Até a criação do Bairro Alto, porque foi o Independente a criar o BA que eu frequentava. O Targus, do Hernâni Miguel, o melhor bar de Lisboa, de sempre, não existiria sem o Independente, curiosamente, a suave morte,a agonia, dos dois foi sendo em simultâneo.

O Independente morreu mal, nasceu bem, como tudo o que é bom na vida.


Abílio Neto

3 comentários:

Abílio Neto disse...

Olá Sousa,

Excelente ideia. O problema é encontrar o Hernâni para lhe fazer a proposta. Ainda há pouco tempo estive no BA a jantar e esqueci-me de passar pelo Napron a ver como é que as coisas estão. Fiquei-me pelo Bicaense.

Mantem a ideia, vou ver com o pessoal, com calma, se há viabilidade.

Abraços,

Abílio Neto

marco venutto disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Abílio Neto disse...

Caro,

Lindo e acertado.

O único que vou comentar: o do Zé da Guiné. Confesso que também nunca consegui conversar com o Zé, mas tambémm não presisava, bastava olhar para ele para perceber tudo. Não me lembro sequer de ter dado um aperto de mão ao Zé, lembro-me de ele me cumprimentar, era sempre com um aperto da sua mão no meu joelho. E nada disso era ou é ridículo, era popissimo. hoje não era possível, falta diversão e coerência!

Abraços,

Abílio Neto