sexta-feira, junho 22, 2007

O balanço - As minhas músicas alternativas








As minhas 5 Alternativas


- Herbert – Scale

Vida. Em 2005 desiludiu-me pela 1ª vez, eu sabia que dificilmente ia voltar a falhar, e não falhou. Se Scale ainda não é o prometido album soul de Matthew Herbert está perto de o ser, Something Isn’t Right é a canção que Maurice White não escreveu para os Earth Wind and Fire.

- Koop – Koop Islands

Sim. Koop já passa na Antena 1, principal emissora da rádio pública portuguesa! Há uns anos atrás, só achava isso «normal» se fosse num qualquer programa do Ricardo Saló, por natureza, um programa de música alternativa, mas agora, passada a estupidez da rebeldia exclusivista - acho bem e não tenho outro remédio -, tive a certeza disso quando os fui ver ao vivo ao Casino de Lisboa, a grande maioria do público não conhecia as músicas do 1º album, Waltz for Koop, ao contrário de mim, foram lá para ouvir Koop Islands. Desta vez, não encontrei lá o Johnny, o Dj.

- Nightmares on Wax – In a Space Outta Sound

Regresso. Os N O W não regressaram ao seu início, ao clubbing criterioso, ao jungle estilizado ou ao Quincy Jones, nada, engano, regressaram a África onde provavelmente nunca tinham estado, para manterem-se perfeitamente actuais.

- The Afterlife – Lounge

Ressureição. O melhor album chill-out da década, sem exageros. Bonobo? Em condições normais, se a crítica não tivesse feito o funeral da música ambiental desde o 1º album dos 808 State, Lounge apareceria em todas as listas dos melhores do ano, não apareceu. Por Deus!, está aqui tudo, até está a Cathy Battistessa - cria aqui um clássico instantâneo, Let It Go - a cantora do hino Café Del Mar More Than Every People, dos Leviathan, a cantora ibizian por excelência, a sua frente só está a diva Sally Rodgers, dos A Man Called Adam.

Enquanto o Fisco não me devolver o que me deve. Sigo com 2006.

Abílio Neto

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